A Anta de Copacabana fala sobre a solidão, “loucura”, a existência e sua condição.
O dramaturgo Rafael Camargo expõe o trágico e o bizarro humano nessa empreitada. O texto discorre sobre a bela,
mágica, e por vezes triste, passagem que se chama viver, deparando-se com pequenas e simples questões, mas que
miseravelmente não se tem respostas. É uma espécie de divertimento sádico, um prazer humano, que
acha graça da própria ferida tentando, quem sabe, exorcizar estes fantasmas que rondam por toda a vida e por
toda a morte, talvez.
A Anta de Copacabana fala sobre o surto. Como uma criança, a loucura quebra regras, convenções
e revela a estúpida hipocrisia do cotidiano. Obcecado pelo tão carismático bairro do Rio, Copacabana,
aprisionado em sua existência, o morador do bairro vive num emaranhado de lembranças e divagações
à espera de um sinal que o liberte. Um tanto de filosofia, delírio, poesia e agressividade pontuam o discurso,
permeando o universo assustador e mágico que é a loucura, a vida e a morte. Uma metáfora sobre nossas
prisões, sobre a falta de coragem de mudar, de partir. Um comentário poético sobre o apego que é
viver.
Em 2014, o espetáculo estreou no Rio de Janeiro em um novo momento da Cia. Portátil, que pesquisa
a linguagem do Teatro da Inação com o Stand Up Drama, dentro da Mostra Multiprocessador, na Casa de Cultura
Laura Alvim, em 2015 torna-se uma das maiores sensações da Mostra Fringe do Festival de Teatro de Curitiba,
além de participar com casa lotada no 22º FENTEPP. Em 2016 repete o mesmo sucesso do ano anterior no Festival
de Teatro de Curitiba. Além de ter feito temporada de 5 semanas em São Paulo no SESC Vila Mariana e rodado o
interior do Paraná em cidades como Londrina, Foz do Iguaçú, Antonina e Ponta Grossa, abrindo o 44 FENATA.
Em 2017, o espetáculo realizou algumas temporadas em diversos teatros do Rio de Janeiro, foi um dos grandes sucessos
do Festival de Teatro de Curitiba de 2018 e continua realizando apresentações nos principais festivais de teatro
do Brasil.
👉 Pato Branco
⏰ 24.10 |
💰 Gratuito
📌 Centro Cultural Sesi Pato Branco |
Rua Xingu, 833, Bairro Amadori
👉 Espaço sujeito a lotação
👉 Guarapuava
⏰ 25.10 |
💰 Ingresso solidário (contribuição voluntária
de 1kg de alimento não perecível)
📌 Teatro Sesi Guarapuava | Rua Coronel Lustosa, 1.736, Bairro
Batel
👉 Espaço sujeito a lotação
👉 Portão
⏰ 26.10 |
💰 Ingresso solidário (contribuição voluntária
de 1kg de alimento não perecível)
📌 Teatro Sesi Portão | Rua Padre Leonardo Nunes, 180 –
Portão
👉 Espaço sujeito a lotação